É possível fazer exame PCR pelo SUS?

Confira as informações completas e atualizadas, e saiba como funciona o atendimento do SUS para fazer exame PCR

Uma grande parte dos pacientes está acostuma aos exames médicos mais básicos, como radiografias, exames para avaliar o colesterol, etc.

Porém, há exames mais complexos que os médicos utilizam para fechar diagnósticos e um deles é o PCR.

Na verdade, esse exame se chama Proteína C-Reativa e é muito importante para os especialistas em fígado.

Aprenda neste artigo se é possível fazer exame PCR pelo Sistema Único de Saúde, como esse exame funciona e que tipo de doenças ele pode confirmar ou descartar.


Como é o exame PCR?

Esse é um tipo de exame de sangue que serve para mostrar ao hepatologista se há a substância Proteína C-Reativa.

Ela é encontrada comumente no sangue dos pacientes, mas pode significar a ocorrência de infecção ou de inflamação, no caso se sua quantidade estar mais alta.

Acompanhar o aumento ou retrocesso da PCR no organismo é importante principalmente quando o paciente realizou um transplante, passou por outro tipo de intervenção ou está em estado febril, sem que se possa confirmar outro tipo de causa mais corriqueira.

Cabe ressaltar que, embora esse exame clínico seja muito importante para avaliar complicações hepáticas, também pode-se acompanhar outros quadros clínicos, como:

  • Infecção generalizada, também chamada de sepse;
  • Infarto do miocárdio;
  • Queimaduras;
  • Artrite reumatoide;
  • Tuberculose;
  • Doença inflamatória pélvica;
  • Linfoma;
  • Apendicite;
  • Lúpus

É possível fazer exame PCR pelo SUS?


Níveis de Proteína C-Reativa

Existe uma escala a respeito dos níveis seguros de Proteína C-Reativa que deve ser encontrada no sangue.

Se ela superar os 20,0 mg/dL, o paciente pode estar com politraumatismo ou ter um sério processo infeccioso; quando a quantidade é de até 5,0 mg/dL, é possível que o paciente tenha alguma inflamação leve ou mesmo uma infecção causada por bactérias.

Os resultados do PCR também permitem saber se o indivíduo corre o risco de ter um problema cardíaco de maior gravidade: a partir de 0,1 mg/dL, já existe considerável risco, mas ele só se torna grave quando o resultado é maior que 0,3 mg/dL.


É possível fazer exame PCR pelo SUS?

Sim: tanto o clínico geral quanto um médico especialista pode pedir o exame de Proteína C-Reativa se desconfiar que o seu paciente tem um processo inflamatório ou infeccioso ou que está correndo risco de problema cardíaco.

Muitas vezes, o exame é pedido em caráter emergencial: como no caso de uma pessoa sofrer queimaduras sérias, por exemplo.

Em outras ocasiões, os especialistas pedem esse exame dentro do check-up e uma das razões é a queixa de febre frequente: se a pessoa tem quadro febril regular, mesmo que seja uma febre baixa, pode indicar que existem bactérias ou vírus.


Como o paciente faz o exame PCR pelo SUS?

Se o paciente vai ao pronto socorro e o clínico geral desconfia de complicações, ele pode solicitar o PCR emergencial, como falado.

Todavia, os médicos também podem indicar que o paciente faça o exame em outro dia, em algum laboratório conveniado ao SUS.

Em situações assim, o especialista dará ao paciente uma guia e será preciso perguntar, na própria recepção, como proceder para agendar o exame.

Cada Estado e cidade possuir suas próprias formas de gerenciar as marcações de exames e de consultas e é por isso que uma orientação do funcionário do hospital é bem-vinda.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) faz agendamentos em boa parte do país: o paciente pode levar o pedido de exame e perguntar se podem marcar ali ou qual é o laboratório conveniado mais próximo.

É necessário lembrar, porém, que será pedido o Cartão do SUS quando o paciente agendar o exame PCR.

É possível fazer exame PCR pelo SUS?


Como fazer o cartão do SUS para providenciar o exame PCR

Na realidade, esse é um cartão que funciona como um resumo do prontuário médico, pois ele registra quando a pessoa deu entrada em qualquer lugar do SUS para pedir atendimento, qual foi o diagnóstico, o que foi ministrado como tratamento, os exames feitos e muito mais.

Assim que o hospital acessa o que está registrado no Cartão SUS, há a possibilidade de continuidade de tratamentos, de evitar interação medicamentosa e de maior nível de acerto no diagnóstico.

A pessoa que não tem o cartão pode emiti-lo facilmente na UBS e em alguns hospitais.

É um documento gratuito e, para fazê-lo, basta comprovante de residência de até três meses, carteira de identidade, certidão de casamento ou nascimento e CPF.

É claro que o paciente que chega ao pronto socorro com indicativos de quadro grave pode fazer o seu PCR sem o Cartão SUS: este será obrigatório para marcar o exame em condições que não sejam de emergência.

Quem teve o seu cartão deteriorado, perdido ou roubado pode acessar aqui para pedir a segunda via:

  • Clica-se em “Esqueci a senha e desejo recuperar”;
  • O Ministério da Saúde pedirá informações pessoais, que devem ser colocadas no formulário eletrônico;
  • Basta imprimir a segunda via do cartão do SUS.

Postar um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.